terça-feira, 22 de março de 2011

Prefiro não repetir experiências desagradáveis...

FACEBOOK? FUUUUUI !!!



É inevitável: nossa dor é fichinha para os outros, assim como a dor dos outros é fichinha para nós.
Não fazemos a coisa certa e muitas vezes repetimos erros estúpidos. Mas sabemos aconselhar os outros quando fazem a coisa errada e cometem erros estúpidos.

Ultimamente, tem sido uma frase muito constante em meus discursos: "Quem sou eu para condenar quem se mete em encrencas por causa do amor...?". Afinal, meu currículo depõe implacavelmente contra mim.

Só que certas histórias se repetem com tanta frequência em nossas vidas que um dia, depois de tantas porradas, a gente acaba aprendendo.

E a lição é clara: Não existe CONSIDERAÇÃO do outro nas relações afetivas. Ninguém, absolutamente ninguém (incluindo nós mesmos), se preocupa com o outro, que espera alguma consideração, antes de fazer o que lhe der na telha. 

Somos egoístas por natureza e nosso julgamento a nosso próprio respeito é sempre muito condescendente. Não admitimos quando pessoas de quem gostamos fazem algo que sabiam que ia nos magoar, sem pensar duas vezes. Pensamos: "poxa, isso é falta de consideração...". Mas  se fazemos o mesmo com quem gosta de nós, pensamos: "Ah, que bobagem se magoar com coisas sem a menor importância, afinal, eu não fiz nada demais...".

Em 2005 eu entrei para o Orkut. Dali, acabei com meu casamento de 15 anos, me meti numa louquíssima história de amor, me envolvi em intrigas e traições virtuais e reais, via depoimentos, msn, etc... Em 2010, depois de dar com a cara na parede inúmeras vezes, consegui largar o "vício" do orkut.

Agora me surge um tal de Facebook, com carinha de bom moço e jeitinho de "orkut do bem"...

Citando George Orwell em "A Revolução dos Bichos": "Os burros vivem muito..."

Eu estou ficando velho. E a lição está finalmente aprendida.


"Cada um com a sua onda.
Cada um com a sua prancha.
Eu não entro no seu barco.
Você não vem na minha lancha..."

(Zeca Pagodinho)

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